Capítulo 6 – A Jornada Começa
Ele olhou mais de perto e encontrou uma pequena nota que dizia:
> "Uma espada comum, mas muito resistente.
Roupas altamente resistentes a climas extremos — desertos e geleiras.
Uma pulseira com suprimentos e poções de cura.
Um amuleto em forma de cruz que estabiliza o corpo contra efeitos negativos.
Filho, queríamos lhe dar mais, mas seu corpo humano não suportaria o poder dos artefatos."
Adrian terminou de ler a nota e disse:
— Então isso significa que pessoas comuns não podem empunhar um artefato...
Enquanto Adrian estava imerso em pensamentos, o diário abriu sozinho, revelando um mapa que mostrava um novo local: uma caverna. Adrian notou que o local estava muito bem escondido. Ele nunca o teria encontrado sem o mapa.
— Então é aqui que tudo começa — disse Adrian, olhando para o mapa.
Ele olhou pela janela do seu quarto e viu que já era noite. Ele decidiu dormir e ir para a caverna no dia seguinte. Ele sabia que, como uma pessoa normal, não adiantava se preparar demais. Ele estaria lidando com monstros com superpoderes.
— Amanhã será o dia que definirá meu destino — pensou Adrian.
No dia seguinte...
— Adrian, acorde! O café da manhã está pronto! — gritou Maria.
— Estou indo! — Adrian respondeu, levantando-se. — Hoje é o dia em que tudo muda.
— Mãe, o Adrian vai demorar? Estou com fome! — reclamou Theo.
— Ele já vai estar aí. Theo, Lia, Noah, vocês precisam ter paciência.
— Estou aqui! — disse Adrian.
— Demorou bastante! — resmungou Theo.
— Desculpe, desculpe...
— Certo, chega de papo, vamos comer — disse Maria.
— Sim! — Adrian, Theo, Lia e Noah disseram em uníssono.
— Diretor... — Adrian começou. — Preciso ficar na casa de um amigo por alguns dias, tudo bem?
Maria fez uma pausa, suspirou e disse:
— Certo. Que horas você vai embora?
— Logo depois do café da manhã.
— Obrigada! Vou me arrumar então!
Adrian correu para seu quarto para arrumar suas coisas.
— Aquele garoto, sinceramente... — suspirou Maria.
— Pessoal, estou saindo! Tchau!
— Tchau! — responderam Theo, Lia, Noah e o diretor.
Quando Adrian saiu pela porta, ele disse:
— Vamos ver agora...
Ele pegou o mapa escondido e verificou a direção.
— Um ônibus não vai conseguir passar ali...
Ele pensou por um momento, pegou sua velha bicicleta e partiu.
— Aaah... Aaah... Não pensei que seria tão longe... — ele murmurou depois de três horas de pedalada.
Ele olhou para cima e viu a caverna. Aproximando-se lentamente, ele parou na entrada e disse:
— Então é aqui que tudo começa...